Bem-vindo à coluna que vai te fazer duvidar disso.
Cada episódio, um novo mergulho no desconhecido.
Cada história, um novo motivo pra olhar duas vezes pra trás antes de dormir.
Não existem coincidências. Não existem acasos.
Só o que você ainda não sabe…
E então… você tem coragem de continuar?
23h47.
Ana acordou assustada. O som. Aquele som de novo. Três batidas secas. Não vinham da porta de entrada. Nem da janela. Era… de dentro. De dentro do apartamento.
Ela se sentou na cama, segurando o celular. Notificações zeradas. Nenhuma ligação. Nenhuma mensagem. Só aquele silêncio opressor, quebrado por... toc toc toc.
Ana se mudou praquele prédio fazia duas semanas. Alugou o apartamento no 7º andar — número 237. Era barato demais pra cidade, mas ela não questionou. Na visita, tudo parecia normal, exceto o corredor.
O síndico só disse uma coisa antes de entregar as chaves:
— Se ouvir algo... não abra a porta errada.
Na época, ela riu. Achou que era superstição de velho. Até aquela noite. Até aquele som.
Toc toc toc.
Agora, mais forte. Agora, mais perto.
Ela seguiu o som até o corredor. E percebeu que… não vinha de dentro. Vinha... de trás da parede.
De trás da parede do quarto. Uma parede lisa. Sem janelas. Sem nada.
— Tem alguém aí? — sua voz falhou.
O silêncio respondeu. Por alguns segundos, ela achou que fosse coisa da sua cabeça. Até o som voltar. Mais uma vez. Três batidas. Desta vez... acompanhadas de um sussurro.
— Me deixa sair... por favor...
Ana recuou. Seus olhos procuraram qualquer sinal de lógica. Encostou na parede. Gelada. Mais fria que todo o resto.
E foi quando notou.
Ali, perto do rodapé… uma linha. Uma rachadura fina, quase imperceptível. Ela se agachou. Passou o dedo. Era... uma fresta.
E então, a luz do corredor piscou. Uma. Duas vezes. Até apagar.
O celular dela vibrou. Uma notificação. Mas não era do WhatsApp. Nem SMS. Nem ligação.
“Nova conexão detectada: Quarto 237_B.”
Ela não fazia ideia do que aquilo queria dizer. Até a fresta... começar a se abrir.
De lá de dentro… duas mãos pálidas surgiram.
E uma voz sussurrou pela última vez:
— Agora é você quem fica aqui…
To be continued…
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Nome: #01 Fragmentos de horror